Moldar a Europa
Enfrentar os desafios em conjunto: a década de 2010
Superar as crises como uma União
Superar as crises como uma União
A UE enfrentou novos desafios, desde a crise financeira até ao Brexit – como reagiram os eleitores?
2014: Desta vez é diferente – Agir. Reagir. Decidir.
A Croácia elegeu pela primeira vez deputados europeus, depois de ter aderido à UE em 2013.
Estas foram as primeiras eleições a ter lugar após a entrada em vigor do Tratado de Lisboa. Um novo desenvolvimento para o Parlamento Europeu foi o processo dos candidatos cabeças de lista («Spitzenkandidaten») – o grupo político que obtivesse mais votos escolheria o presidente da Comissão Europeia. Com o voto democrático dos cidadãos europeus a ter impacto na presidência da Comissão, os candidatos cabeças de lista dos partidos políticos participaram em debates televisivos, entrevistas e comícios para inspirar os eleitores.
A estagnação económica atingiu os Estados-Membros. A UE procurou fazer face à crise nos países endividados, a fim de proteger a estabilidade da moeda única e evitar a rutura da área do euro. A Comissão Especial para a Crise Financeira, Económica e Social (CRIS) do Parlamento Europeu formulou recomendações sobre a forma como a UE deveria responder à situação. O Parlamento apoiou a criação de uma Iniciativa para o Emprego dos Jovens, adotada em 2013, para combater o desemprego da juventude nas regiões mais afetadas da UE.
Em 2012, o Parlamento Europeu rejeitou o controverso Acordo Comercial Anticontrafação (ACTA), tomando o partido dos críticos, segundo os quais algumas disposições do ACTA sobre pirataria na Internet poderiam comprometer as liberdades dos cidadãos.
O Parlamento Europeu e o Parlamento ucraniano em Kiev aprovaram um acordo que criou uma associação política e uma integração económica entre a UE e a Ucrânia. No cenário mundial, a Primavera Árabe (2011) fez manchetes na Europa e assistiu-se ao início da guerra civil na Síria.